Por que tenho baixa autoestima?
Segundo a psicanálise, problemas de autoestima podem surgir de várias causas, muitas delas (quase todas )relacionadas à infância e às primeiras experiências de vida. Aqui estão alguns dos fatores dá só uma olhada.
- Experiências na Primeira Infância: Sigmund Freud, fundador da psicanálise, acreditava que as experiências nos primeiros anos de vida são cruciais. Se uma criança não recebe carinho, apoio e validação suficientes dos cuidadores, pode desenvolver uma autoestima baixa. A falta de cuidado adequado pode levar a sentimentos de desvalorização e insegurança.
- Traumas e Experiências Negativas: Traumas, abusos ou experiências negativas durante a infância podem profundamente impactar a autoestima. Essas experiências podem criar crenças negativas sobre si mesmo, que se perpetuam na vida adulta.
- Relacionamentos e Dinâmicas Familiares: As relações familiares e a dinâmica dentro da família influenciam significativamente a autoestima. Críticas constantes, comparações desfavoráveis e falta de apoio emocional podem deteriorar a autoconfiança de uma pessoa.
- Defesas Psicológicas: Mecanismos de defesa como a negação, a repressão ou a projeção podem ser usados para lidar com sentimentos de inadequação. No entanto, essas defesas podem impedir o desenvolvimento de uma autoestima saudável, pois não abordam os problemas subjacentes.
Esses são apenas alguns dos fatores que a psicanálise identifica como influentes na formação e manutenção da autoestima. É um campo complexo, e cada indivíduo pode ter uma combinação única de fatores que contribuem para sua autoestima.
O que fazer?( Na Prática)
Resolva seus B.O internos: A resolução bem-sucedida de conflitos internos e a integração de diferentes partes da personalidade podem levar a um senso de identidade mais forte e autoestima elevada. Isso envolve o trabalho com o “ego” para lidar de maneira eficaz com as demandas do “id” e as críticas do “superego”. Você não ê perfeita, mas possui inúmeras qualidades. Aprenda a identificar os pensamentos negativos sobre você, e mais do que isso, aprenda a ignora-los.
Reconhecimento e Realização Pessoal: A satisfação de realizar objetivos e receber reconhecimento por essas realizações pode alimentar a autoestima. Isso pode incluir sucesso acadêmico, profissional ou pessoal. E não importa o tamanho. O prazer de ver um projeto finalizado vai te dar combustível e te provar por A+B que você é capaz. Como na infância, a nossa identidade, levou tempo. E o seu “reset” também vai levar tempo. Confia, gata, vai dar certo.
Autoconsciência e Aceitação: Pessoas com alta autoestima geralmente têm um bom nível de autoconsciência. Elas entendem seus pontos fortes e fracos e aceitam a si mesmas, o que ajuda a manter uma visão equilibrada e positiva. Ou seja, aceita que dói menos! Como eu disse acima, aceita que voce não é perfeita e que tem limitações como qualquer um. Comemore vitorias, e aprenda a rir dos seus fracassos. Lembra de uma coisa, a gente nao sai vivo daqui.
Ambiente de Apoio: Se afaste de gente que nutri a tua baixa autoestima. Corre dessa gente. Se cerque de pessoas que te lembre a mulher (homem) que você é. Lembre-se também que somos POROSOS, somo permeáveis, e palavras de desencorajamento nos destrói com muita facilidade. Principalmente quando estamos a um passo de de jogar a toalha. Manda essa gente pra casa do caralho, com educação, e vai experimentar outros olhares. Infelizmente ou felizmente a opinião alheia nos importa sim. O outro me valida. Em todos os aspectos da minha vida? Claro que nao, mas naqueles onde eu estou insegura eu preciso que alguém me diga coisas positivas para que eu possa continuar a minha jornada.
Vai que dá pé. Você consegue, Cretina.